Estrada de Manutenção com o CAB 13/05/2007

Esse pedal é bem antigo, mas achei as fotos e decidi postar para o pessoal. Desculpe a qualidade das fotos, pois toda foram tiradas do celular.

Esse passeio tem um gosto todo especial. Primeiramente ele significou muito para mim, pois foi a primeira vez que eu consegui descer para o litoral de bike. Depois foi a primeira vez que eu pedalei com o CAB e percebí que nem todo o grupo de pedal é composto de gente esnobe e nojenta. Depois esse pedal me marcou tambem negativamente: Tomei o maior tombo da minha vida.....

Bom, o dia amanheceu muito bonito e eu estava decidido a achar a bendita estrada de manutenção da Imigrantes. Já tinha procurado algumas vezes, mas não tive sucesso. Mas saí cedo de casa e fui em direção ao Rancho da Pamonha. Mas o engraçado que comecei a avistar na Rod. Anchieta diversos pequenos grupos de ciclistas, que até aí é normal, mas geralmente são grupos de speed treinando na rodovia, mas eram na grande maioria MTBs. Achei estranho e como estava bem em forma, fui forçando o pedal e passando um a um.

Na estrada de Interligação, tive uma grande surpresa: Ao final de uma grande subida, avisto um numero sem fim de ciclistas parados no acostamento, e algumas motos da polícia. A primeira coisa que eu pensei é que tivesse ocorrido um atropelamento. Fui chegando perto e percebí que se tratava de um passeio organizado pelo CAB, e imagina para onde??? Para a estrada de Manutenção !!!!

Fui muito bem acolhido pelo pessoal, e me informaram que estavam parados ali esperando o pessoal se reagrupar, já que havia diversos pequenos grupos pela Anchieta e que alguns grupos sairam de lugares diferentes. Teve um grupo grande que saiu do Ibirapuera, outro de Santo Amaro. Teve tbm uma galera que saiu da sede do CAB no Ipiranga.

As motos da polícia faziam parte de escolta da polícia Rodoviária. Uma das pessoas que estava pedalando era um coronel da polícia e ele requisitou escolta. Melhor protegidos assim né?

Parada com um grande grupo que estava aguardando os demais na Interligação:

Parada no Rancho da Pamonha. Mais de 100 ciclistas agrupados

Foto do pessoal do CAB com a escolta da Polícia Rodoviária

Trilha que liga o estacionamento do Rancho da Pamonha ao início da estrada de Manutenção. Infelizmente essa trilha não existe mais, e foi tomada pelo mato.

Chegada ao ínicio da estrada de Manutenção:

O pessoal esperando o reagrupamento novamente. Aqui o pessoal do CAB deu as instruções da descida assim como os perigos tbm.

Início da descida. Fiquei deslumbrado com as paisagens:

Pose para foto:

Nunca imaginei ver a Imigrantes por esse ângulo:

Pausa para descanso e encher as caramanholas:

Teve uma boa parte da galera que entrou em baixa dessa mangueira. Agua geladinha!!!

Se cair aqui, um abraço....

Olha o litoral lá embaixo:

Pessoal do CAB que pedalou comigo quase até o final:

O pessoal parando para se refrescar...de novo!


Após o meu tombo, além do ego ferido, camisa rasgada, bermuda ralada. Como a bike caiu de lado, o cambio traseiro simplesmente foi arrancado. Graças ao pessoal, conseguimos deixar a bike single speed, mas a corrente ficava caindo toda hora. Atrasei o pessoal em pelo menos 1 hora por causa disso:

Pneu furado, já em Cubatão. Calor infernal....

E já em Santos, parada para comprar água e alguns já tomaram o caminho da rodoviária daqui.


Depois ainda o pessoal foi tomar uma cerveja, próximo à praia em Santos. Como eu estava completamente puto com a bike e totalmente ralado, decidi somente comer alguma coisa e depois segui um grupo até a rodoviária. Só que o pessoal tbm não conhecia a cidade e acabamos pedalando até São Vicente, sem necessidade.... Eu todo ralado, com a bike pulando as marchas.... Mas foi incrível.

Abraços


Paranapiacaba - IDA e VOLTA: 107km

Olá pessoal,

Esse passeio eu realizei no dia 19/11/2008, nos dias finais das minhas férias do ano passado


Curtindo os últimos dias de férias, saí ontem para mais um passeio por SP.
Aproveitei para testar o quadro e os pneus novos e não poderia ter encontrado um dia melhor.
Tbm aproveitei para testar o novo bagageiro, instalado no mesmo esquema do nosso colega Alcaide. Reinstalei o bauleto, que tanto me ajudou na viagem para Ilhabela.

Os pneus novos são os Maxxis Detonator 1.5. Se eu soubesse como seria pedalar com pneus 1.5, teria comprado há muito mais tempo. Os pneus tem uma rolagem muito boa, além de dar uma segurança maravilhoso, pois, como uso aros de DH, ficaram mais largos do que o normal. Dá para pedalar tranquilo em acostamentos e até em trechos de terra batida sem problemas. Como peguei chuva, lama e areia em todo o trecho de ida (54km), posso dizer que passou no teste com folga.

O quadro é bom, cumpre o seu propósito em sua faixa de preço. É um quadro leve (1980kg - modelo 21"). Tem o ângulo da caixa de direção maior do que o meu quadro anterior (Comet) deixando a frente da bike lenta, mas como o entre-eixos é maior, senti a bike mais estável nas descidas. O que estranhei no quadro é que ele apresenta uma torção na região da caixa de direção e na região do movimento central que as vezes incomoda. Mas é um quadro confortável, com a posiçao de pedalada bem confortável.

A pedalada foi muito gostosa. Saí da minha casa em SP por volta das 10:25hs da manhã e cheguei em casa as 19hs !!!! Claro que parei bastante, tirei muitas fotos, almocei calmamente e ainda fiz um bom lanche na pamonha (Rod. Índio Tibiriça). Somente para constar: A região é de serra, então normalmente está frio. Em Paranapiacaba está sempre chovendo e muito frio, com aberturas de sol. Então leve pelo menos outra camisa para voltar pedalando seco e uma blusa, para usar enquando estiver na Vila.

Segue abaixo os dados da pedalada e as fotos. Espero que gostem !!!
 
Detalhe da fixação do bagageiro:

A braçadeira do Tora Bora é virada para frente. Peguei outra braçadeira, limei a parte de dentro (tirando aquele degrau interno) e instalei logo abaixo da braçadeira original, assim o canote agora conta com 2 apoios.

A bike inteira:

Saindo de SP, Anchieta parada e garoa fina:

Chegando em São Bernardo, a garoa aperta:

Para quem não conhece a saida:

À esquerda: Rod. Índio Tibiriça, a direita: Estrada Velha de Santos (Fechada p/ Bikes)

A neblina começa a baixar e uma chuva começa a cair:

O caminho é repleto de subidas e descidas, até o final:

E a neblina toma conta de tudo. Um frio de rachar !!!


Essas torres de alta tensão, na chuva, fazem um barulhão. É de assustar...

Chegada à Vila de Paranapiacaba (Parte Alta). Deste mirante, em dias de sol, dá para ver todo o litoral de SP. Dizem tbm que daqui sai uma trilha, à pé até São Vicente.

O Visual com neblina já é lindo, imagina com sol.

Dá para ver certinho Mogi Das Cruzes.

Daqui do alto da para ver melhor, é só tomar cuidado para subir a escadinha. Se estiver molhado e de sapatilha, tem que ficar esperto:



Descendo para a vila, cuidado com os paralelepípedos. São muito escorregadios.

Antiga passarela. Se forem passar aqui, favor ir empurrando a bike, é proibido passar pedalando.

Imagina acordar de manhã neste hotel??? Quanto verde hein?

Antiga estação de trem, esta estação é aquela que funciona com o sistema de contrapeso, um trem só sobe, se tiver outro descendo, eles são presos por um sistema de cabos, que fica exposto na antiga casa de maquinas, que virou um museu. No dia estava fechado, mas não sei se está funcionando o Museu, pois não ví nenhuma placa:



Antigo posto médico da EFSJ (Estrada de Ferro Santos-Jundiaí). Hoje funciona lá uma espécie de balcão de informações sobre a cultura e passado do local, tbm com dicas de hospedagem e restaurantes.

Carcaça de trens antigos por todo lado. Tem que ficar esperto, pois de vez enquando, os trens que ainda circulam soltam aquele apito. Dizem que é ouvido à mais de 10km de distância, imagina aqui em cima deles. Mas agora somente trens de carga.


Estado da bike com o ciclotur "offroad" pois com chuva, tudo de torna barro.

E é chegada a hora de mandar um PF no bar da Zilda. Preço R$6,50 (Aceita Cartão de débito). Comida gostosa e bem servida.

E em Paranapiacaba é assim: Ou está chovendo, ou está muito frio. Hoje fez os dois.
Tive que esperar mais de uma hora para retornar, pois chovei bem pesado. Enquando isso, mandei um Gatorade, para aguentar os mais de 50km de volta.

Na volta não tirei fotos, estava muito frio e queria chegar logo em casa, para evitar a hora do rush na Anchieta. Dei somente uma parada no Riacho Grande para fotografar essa parte da represa, que com o sol resolvendo dar uma aparecida, deixou o lago todo prateado. Lindo !


Saída: 10:26hs

Chegada: 19:13hs
Distância total: 107,22km
Tempo pedalado: 6:25hs
Velocidade média: 16,7km/h


69"ers, primeiras impressões

Bom pessoal,


Chegou o dia do tira teima: O teste da bike. O local escolhido é a Trilha das 7 Quedas em Mairiporã. Aproveitei que faz um bom tempo que não chove e acreditei que a parte dos single-tracks estaria seca. Saí de caso com o propósito de forçar a bike, a fim de detectar possíveis erros de montagem. Levei quase todas as minhas ferramentas para esse rolê, caso desse algum problema.

Impressões

A bike é muito ágil e resistente. E ao contrário do que eu achei, ficou muito leve, pouco mais de 15kg. O garfo Surly não fica devendo nada à uma suspensão de baixo curso no conforto e dirigibilidade, e a combinação de garfo e guidão de cromo é perfeita. Sem grandes impactos. O quadro tem um Top Tube imenso... Tive que jogar o selim para frente, pois estava muito esticado em cima da bike.

Mas o que realmente me impressionou foi a combinação da roda 29" e com a 26". A bike virou um trator !!! Sobe com extrema facilidade, sem desperdício de energia. A posição elevada do guidão faz com que o peso do corpo fique em cima da roda traseira, que não perda a tração. Mas, ao contrário do que eu imaginei, a roda dianteira não sai do chão.

A roda 29" é uma maravilha. Ela simplesmente engole todos os obstáculos. Geralmente quando se usa suspensão e aro 26" a roda pode ficar presa em valetas causadas por erosão, mas com a 29" a roda nem entra no buraco, porque ela não cabe !!!! Pedras, troncos de árvore e raizes expostas são ignoradas pela roda. Esse comportamente ainda faz com que a vibração no guidão seja mínima e o controle seja maior.

Estava com receio de curvas em alta velocidade, devido a largura do pneu. Mas a roda dianteira simplesmente gruda no chão, por um motivo óbvio: A superfície de contato com o solo é maior. No Single track tinha uma sessão de zig-zag, umas 6 curvas fechadas para a esquerda e para direita, com um pouco de barro na tangente da curva: Fiz duas passagens, pedalando forte, e a roda traseira derrapava, mas a dianteira não. Fiz de novo, ainda mais rápido, e tomei o primeiro capote... Mas porque a roda traseira simplesmente deslizou e eu caí sentado. A dianteira nem marca de derrapada fez....

Mas apesar de todas as vantagens, a combinação da 29" com a 26" se mostrou, na minha opinião, mais acertada do que a 29", pois ter todo esse arrasto na roda traseira tbm poderia ser ruim.

Agradeço imensamente ao Adil Filoso, que me forneceu o material para a montagem da roda 29" e gentilmente me tirou todas as dúvidas a respeito do mundo das rodas grandes

Seguem algumas fotos.

Início da trilha, com o sol a pino, as 10hs da manhã

Aproveitei que a trilha era quase plana para forçar bastante a bike, mas esse visual eu tive que fotografar:

Uma parada para regular o selim....

Barragem de Mairiporã. Metade do treino, mas resolvi dar mais uma volta

Engraçado... As vezes nem parece que a roda dianteira é 29"

Incrível, estou a 40 minutos de SP....

Chegada. Sem grandes baixas. A bike toda suja como ela merece. Fantástica